1º passo: juntar grana e comprar uma câmera foda;
2º passo: largar tudo e partir num mochilão.
eu me alimento de amor e álcool
degenero
a própria ideia de ti arrepia
e faz sentir
a tanta falta do puro malte
que espera
espera
e não cobra, nem chora e não machuca
eu me alimento da própria dor
engasgo
mastigo e engulo e digiro
e gosto de
sabendo que a coceira há de virar dor
esfregar
e arrancar
o que me impedia de querer chorar
eu choro para acordar na noite seguinte
mais forte
e luto e derroto tudo o que
ameaçador
por mais que se imponha e enfraqueça
há de morrer
cair por terra
ainda que pela simples persistência em seguir adiante
rumo à vitória
tu
que não mereces do gosto
nem mesmo o desgosto
tu
que não paraste tua vida
pra oferecer acolhida
tu
que não olhaste pra trás
que nunca pediste perdão
que me negaste a paz
me relegaste a alçapão
tu
que fazes pouco caso
que te exibes como rei
por quem, desde sempre, me atraso
a quem, me custe, superarei
tu
que nem de tua corja é merecedor
um dia saberás ter sido sempre inferior
tu
jazerás perdedor
e das glórias vindouras da vida
brilhante
que do meio de teus trapos e farrapos
invejarás
dos espólios de minhas conquistas
dos prazeres
e das migalhas
não sobrarão para ti nem mesmo as baratas
Create, instead of living off the buying and selling of others.
Carl Fox (Wall Street)
Liberdade – essa palavra, que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
Cecília Meireles
iwdrm:
“As long as we were in love, we understood each other. There was nothing to understand.”
L’eclisse (1962)
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