Aylla observava a cena quase de forma instintiva colocando a mão sobre o ombro do mesmo pedindo permissão pra se aproximar. - Ei! Tudo bem? - ele não parecia bem e a resposta fez a mesma contorcer o rosto em uma careta observando o desconhecido, vendo logo as runas. - Não parecia bem, na verdade você não parece, você tá pálido e olha que quem tá falando sou eu, a mulher quase branca quanto a neve - tentou manter o bom humor apesar da preocupação. - Se quiser te dou uma carona até o instituto pra você... não sei, vocês tem médicos? Bom é eu sou a Aylla - disse estendendo a mão.
Quanto mais tentava respirar, mais seus pulmões doiam com o esforço e isso estava gerando uma terrível dor de cabeça. Levou as mãos até a cabeça e massageou a região enquanto tentava manter a calma. Inspirar. Expirar. Inspirar. Expirar. Devagar. Ok, bom. Mais uma vez. Era como um mantra que repetia para si sempre que isso acontecia e forçou um sorriso para a pessoa que passou ao seu lado. - Ah, não se preocupe. Está tudo sob controle. - Levantou os dois polegares para cima enquanto x olhava.
vampirexprince:
Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.- achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.
Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.
kaxpar-m:
“ Logo, será por dentro também, não duvido disso. Me alivia saber que está bem, me tirou um peso dos ombros.” vê-la segura era realmente um alivio, não conseguia imaginar sua vida sem a ruiva, ela tinha feito parte de sua vida por um longo tempo e não queria ser privado de sua amizade apenas por agora ele ser algo que ele deveria em tese ajudar a controlar. Ao invés disso ele cuidaria dela, como se nada tivesse mudado entre eles, por que pra ele nada havia mudado. Vê-la brincar com ele dessa forma era realmente animador, significava que ela realmente estava bem e ele poderia definitivamente se sentir mais calmo. Por isso a soltou delicadamente. “ Vejo que a minha detetive Xerazade está de volta.” Ele pegou no braço dela e a puxou para fora da casa enquanto falava. “ Tem uma arvore crescendo lá fora, e não é tipo uma macieira inofensiva, os galhos se movem, quase fui arrastado pra baixo da terra.” assim que chegaram do lado de fora ele apontou para arvore frondosa os galhos agora mais grossos estavam parados no chão, mas para provar o que dizia ele pegou uma pedra nas escadas da casa e jogou no chão abaixo da arvore e logo os galhos se agitaram em busca do intruso.
“Você sempre acreditando em mim, você é com certeza o irmão que eu sempre quis ter” um sorriso gentil surgia em sua boca, Kaspar havia se tornado uma parte de sua família e era bom saber que continuariam assim. “Eu já disse pra não se preocupar comigo, posso me cuidar” suspirou sabendo que dizer aquilo não mudaria nada, eram como palavras soltas ao vento, porque assim como ele cuidava dela, ela cuidava dele, quando se tem um carinho grande assim por alguém vem no pacote se preocupar. “Assim espero meu policial, acho que podemos ser uma dupla ainda mais invencível agora” deu de ombros, desejando que tais palavras fossem verdade. Colocou o braço em torno do dele e o acompanhou para a tal arvore, um arrepio lhe percorrendo a espinha e fazendo seus olhos rilharem em tons de esmeralda. “Mas que demônios é isso?” murmurou arregalando os olhos. “Isso não é nada bom, você não se machucou né?” analisou o corpo do outro antes de ver a cena da pedra sendo atacada pela arvore, seria uma tragedia se tentassem verificar diretamente, mas ainda assim precisavam ser rápidos parecia que a mesma estava crescendo e pelas reações destruiria tudo em seu caminho. “Eu sei que é bem inoportuno, mas isso não parece o Salgueiro Lutador de Harry Potter? Talvez tenha algo por baixo” se ajoelhou tentando focar nos sentidos de licantropa, talvez se prestasse atenção pudesse escutar algo, sentir algum cheiro. referencia
v-forvioletta:
Imediatamente gostou da moça a sua frente. O sorriso dela era sincero e sua piscadela divertida. Foi inevitável não sorrir de volta. “Eu estou bem, não se preocupe.” Haviam apenas esbarrado e não era motivo para Violetta se preocupar com o bebê. Sabia que as primeiras semanas de gestação eram complicadas e delicadas, mas não havia sido nada grave de verdade. “Não, na verdade costumo ser bem ao contrário, mas a gravidez tem me tirado um pouco do meu normal.” Tocou a barriga ainda lisa, sem sinais de que havia um bebê ali. Sempre com fome, com sono, com vontade de dormir e as emoções nas alturas, Violetta cada vez menos se via como era antes. Esperava que fosse apenas uma fase. “Sou Violetta.” Estendendo a mão para ela com um sorriso nos lábios.
- AIN MEU DEUS! Você está gravida? - indagou levando a mão a testa, se tivesse esbarado com mais força podia ter causado algo ao bebê. - Tem certeza que tá tudo bem mesmo? Não precisa de nada? - disse deixando uma risada escapar pelo nervosismo vendo que a outra estava calma e seu sorriso fez a dona das madeixas vermelhas relaxar. - É normal, não que eu saiba exatamente como é carregar um ser mas já conheci outras mães - observou a barriga da outra, era um pouco tentador a ideia de tocar mas não queria ser invasiva, ela parecia estar no primeiros meses. - A gravidez não atrapalha no trabalho de shadowhunter? - era natural se preocupar, apesar de saber que a outra sabia o que fazia e que não era de sua conta. - E... você já sentiu se mexendo? Desculpe eu posso ser um pouco curiosa demais, então se não gosta de uma tagarela melhor se livrar de mim - deu de ombros em um sorriso um pouco contagiada pelo que aquele dia representava e pela mulher a sua frente, ela tinha um sorriso bonito demais pra não ser retribuído pela ruiva. - Aylla, é uma prazer. - falou alcançando a mão da outra, talvez ela descobrisse o que era com o toque afinal apenas lobos tinham o corpo com uma temperatura tão quente.
nikxivanovitch:
Nikolaj deu alguns passos preguiçosos depois de ter certeza de que ele não estava interrompendo nada. Ele estava meio esperando que outra pessoa estivesse lá com ela, mas não, ela estava sozinha. Ele olhou, meio divertido e muito brincalhão, com a testa franzida. “ Kaspar sabe que você está fazendo isso?“ ele cruzou os braços, parando antes de se aproximar muito dela. ” Eu sei que você é como uma irmã pra ele, mas ele não é muito natalino. “Ele acrescenta como um esclarecimento, de alguma forma pensando que ele precisava fazer isso e não acabar parecendo apenas um chato e maluco, por sugerir que ela parasse. ” Opa, precisa de ajuda ai? “Ele aponta a cabeça para o lado e ri quando ela deixa cair alguns enfeites. ” Está ficando muito bonito a propósito, espero que ele goste da sua iniciativa, vocês se conhecem a quanto tempo? É, eu sei estou falando demais não é? É que todo mundo saiu pra fazer alguma coisa e eu vi você aqui e pensei que poderia me fazer companhia.“ ele explicou com um aceno de cabeça e olhou para ela de cima a baixo. ” Então, ainda falta muito com essa decoração? “
“Não, eu pensei nisso de ultima hora, não conte a ele” ela deu um sorriso torto. “Eu sei, é que queria esse ano fosse diferente, é uma péssima ideia né? Devia ter comprado algo ou escrito uma carta, faz muito tempo que eu não... não faço essas coisas, mas diferente dele esse dia é importante pra mim” a ruiva suspirou se jogando na cama do amigo, havia um peso em suas costas, aquele desejo de ver os pais mais uma vez, dizer que os amava, as vezes se perguntava se eles se sentiriam orgulhosos se ver tudo que era tinha feito até agora, de alguma forma sabia que eles diriam algo que precisava ouvir, talvez uma bronca de sua mãe ou um mimo de seu pai, a vida era um tanto vazia sem uma família. “Preciso, pode por isso alí? Você é alto alcança mais fácil que eu” entregava alguns enfeites ao mesmo por no canto do teto. “Obrigada.” As orbes verdes observava o trabalho e acabava contendo uma risada com as palavras do outro, ela intimidava tanto? Ou ele tinha medo das pessoas? “Não, por favor pode falar, eu não quero passar o Natal sozinha, talvez a gente possa fazer companhia um pro outro, que tal?” dava uma piscadela divertida. “Respondendo sua pergunta conheço o Kaspar a quase 10 anos.” dizia com certo carinho pelo mundano. “Um pouco mas se você me ajudar terminamos rápido” franziu o cenho com o outro do outro sobre si. “Tem algo de errado comigo? Além de estar mais bagunçada que esse quarto.”
katrinexvampire:
Aylla era alguém que prendia a atenção de Katrine, e não por apenas possuir a mortalidade que a outra tanto admirava nas pessoas. Ela sempre percebeu as pessoas mais atraentes ao seu redor e a ruiva certamente era isso. Com uma aparência surpreendente e um sorriso encantador, ela foi separada de outros ao seu redor. Especialmente naquela noite. No entanto, Katrine não tinha tido muitos momentos com ela depois do beijo do Halloween. Ela não era uma amiga exatamente, embora ela não fosse apenas um caso de uma noite. O beijo trocado anteriormente só havia deixado a ruiva com o gostinho de querer bem mais. Havia tempos que ninguém a fazia se sentir assim. Depois de alguns anos de recusa de convites de proprios vampiros, Katrine finalmente aceitou o convite de uma outra pessoa.
Ela assentiu suavemente, um sorriso brincando nos lábios vermelhos cor de sangue quando Aylla sugeriu que eles tomassem uma bebida no bar. Katrine riu com uma diversão suave e sacudiu ligeiramente a cabeça. “Alguém pensaria que você esta tentando me deixar bêbada” ela sorriu ao ouvi-la falar, ela realmente tinha meios de deixar aquele lugar mais interessante. Embora ela preferisse locais que servissem algo que ela estava mais habituada ao paladar ela conseguia ingerir bebidas alcoolicas. Ela conhecia bem o lugar. Conhecia bem o barman. Katrine também tinha o conhecimento de que o pessoal lá não se mantinha com as medidas padrão ao misturar bebidas. Eles derramaram e derramaram até eles considerou uma bebida forte o suficiente. O lugar perfeito para ir para uma bebida tranquila. Embora também fosse o lugar mais perigoso para mundanos e perfeito para ela, embora ingerir sangue com alto teor alcoolico surtia efeitos nela que o alcool in natura não causava.
Katrine caminhou na frente de Aylla enquanto segurou na mão da ruiva er a conduziu para dentro do bar, acrescentando um balanço extra nos quadris enquanto procurava um local para se divertirem. Ela caminhou até o balocão, apoiando-se contra ele. Ela descansou o seu corpo contra o de Aylla , seus olhos azuis brilhantes viajavam sobre todas as garrafas na prateleira. “Jack Daniels com coca-cola, por favor” pediu Katrine, mostrando o sorriso largo para a ruiva. Ela piscou para o barman em agradecimento. “Obrigada pelo convite”.
Katrine era intrigante, talvez fosse todo o ar de mistério que atraia qualquer pessoa ou toda a confiança dela, afinal não era qualquer mulher, a outra sabia o que queria e sabia exatamente o que fazer pra conseguir, isso era um dos pontos que Aylla com toda certeza gostava. Coragem e a atitude, isso ela tinha de sobre e esses eram dois aspectos muito comuns em pessoas que atraiam a loba, mas tinha algo a mais, um desejo que ela não sabia se seria satisfeito mas precisava tentar, porque ela queria mais da outra nem que precisasse jogar mais de seus jogos. Sacudiu a cabeça esvaziando qualquer pensamento, sobre o que poderia significar as duas alí, fazia tempo que Aylla chamava alguém pra sair mas não parecia muito difícil, só precisa deixar as coisas continuarem fluindo, não sabia o que eram ou se poderiam ser alguma coisa, não estava muito interessada nisso e sim em pode continuar com o queria ter feito na noite que se beijaram.
A ruiva se fingia de ofendida colocando a mão sobre o busto, talvez uma jogada de mestre para puxar a visão da outra pro seu decote e em seguida para os lábios o deixando entre abertos. “Porque? Não, só quero sua companhia, nada além disso, que tipo de pessoa acha que eu sou? Nunca faria uma coisa dessas” retrucou no ar mais inocente que conseguia mas isso só tornava a suas palavras mais falsas e maliciosas. “As pessoas embebedam as outras para obter algo e o que eu quero de você não precisa disso” deu de ombros, não seria tão difícil adivinhar o que desejava com aquele convite, a noite seguiria seu curso e na hora certa aconteceria. Mas isso estava ficando difícil, diga-se de passagem, a visão dos lábios curvados a sua frente tingidos de um vermelho forte que quase parecia pedir para ela ficar olhando e não resistir em beija-la, além dos sorrisos esses que pareciam sempre lhe esconder algo, algo que desejava ser desvendado. Um… dois… longas respirações e piscadas para voltar a razão, era quase impossível pensar direito ali. O local era perfeito para um noite relaxante, as luzes quase podiam distrair pobres almas, ainda assim não era tão frequentado pela detetive quando mundana mas agora como loba, era seu lugar favorito pois poderia se embebedar o quando quisesse e sabia que não perderia a cabeça, conhecia algumas pessoas que trabalhavam ali e sabia que estaria segura, não que precisasse.
Deixou que fosse guiada pela ruiva e não podia deixar de gostar da sensação que toque dela lhe causava, deveria ser a diferença de temperatura, Katrine era fria e Aylla era como fogo, era um bom contraste, confortante em meio a arrepios. Felizmente sua atenção foi tirada disso para algo melhor, os quadris da vampira, não podendo evitar pensamentos indecentes afinal Katrine sabia exatamente o que fazer para atiçar alguém e não havia como não gostar disso, todos os anos lhe derem conhecimento o bastante que Aylla desejava aprender e aquelas pequenas ações e detalhes lhe garantia que a noite prometia. Ainda assim tentou se concentrar apenas nas bebidas mesmo que fosse difícil com o corpo de Katrine tão perto. “Boa pedida” retribuiu o sorriso, nem um pouco surpresa com a escolha. “Eu que agradeço por vir” disse deixando uma das mãos brincarem de leve com a lateral do braço da outra. “Eu disse que nós veríamos novamente, sempre cumpro minha palavra, apenas não fiz antes pois ser policial exige muito” disse afastando as mãos para pegar as bebidas, entregando um dos copos a vampira.
katrinexvampire:
(flashback)
“Não precisa sentir medo de nada relacionado a mim, me ver como uma professora faria bem a você e digo isso em todos os sentidos. "Ela murmurou, mordendo gentilmente o lobulo da orelha de Aylla. " Uma louca nas ruas de Moscou? Ta ai uma coisa que eu realmente me interessaria em ver.” Katrine murmurou, os olhos acesos. ” Nunca te deram um beijinho sequer? Não me faça te explicar o que as pessoas fazem quando se sentem interessadas em outras pessoas my baby.” Katrine entendia bem das pessoas e sabia que deixava a outra sem jeito por causa das suas atitudes invasivas e mais intensas, mas sabia que a outra não estava lhe recusando nada muito pelo contrário, talvez apenas não estava acostumada com o jeito aberto da vampira, seu jeito pra frente e mais dado que os demais vampiros. Ela ergueu uma sobrancelha com a frase da outra, mais prestou atenção em todas as palavras alheias, e soltou um suspiro depois antes de semi abrir os lábios para responder, as palavras morrendo antes mesmo de serem formadas a primeira silaba. Não sabia necessariamente onde a outra queria chegar com aquela oferta. Sobre o que realmente ela estava se referindo mas talvez, fosse uma boa ideia ter sentimentos humanos mais uma vez, mesmo que em coisas toscas como o que a outra havia dito. “ Estou interessada nessa oferta, adoro momentos toscos, as vezes seria bom sabe, ter um pouco de humanidade na minha já tão imensa vida, quem sabe com uma outra visão, uma outra pessoa conduzindo seria mais interessante.” ela piscou para a ruiva, estava empolgada por talvez redescobrir aquele mundo por olhos que não os seus. “ O que acha de algum dia só por diversão investigar a vida de alguém, seria exitante escolher alguém aleatório na rua e tentar descobrir coisas sobre essa pessoa.” achava a ideia muito interessante mas talvez a loba fosse ocupada demais para pensar em sequer gastar o seu tempo com tal atividade fútil ao olhos de quem não tinha tempo a perder. Afinal ela era uma detetive devia ter casos importantes para resolver durante o dia, precisava dormir a noite e bem havia a matilha a qual pertencia, o que eles achariam de uma loba andando com uma vampira? “ Obrigada por se sentir assim. Eu acho. A prós e contras nisso tudo mas é como diz aquele ditado, antes só do que mal acompanhada.” ela deu de ombros mas sorriu quando a outra pegou os dados e os jogou, medo era uma coisa que ela sempre sentia em sua vida humana mas algo que havia se dissipado em sua vida imortal, vivia os momentos, os prazeres e as aventuras que a vida nova lhe oferecia e nada mais. “ Essa me parece uma boa ideia apenas o local não me parece apropriado. Não para o que eu realmente quero fazer.”
Um gemido escapou dos lábios da mesma, os olhos tomando um tom de verde cintilante e as mãos apertaram a cintura alheia sem medir muito a força, ela sabia que aquilo estava fora de controle mas não conseguia evitar, não queria parar. “Aulas com uma professora como você é realmente tentadora” Murmurou mordiscando o lábio inferior se perguntando quanto custaria para beija-la, ou arrasta-la a parede mais próxima. “Quem sabe um dia veja, não só nas ruas, sei ser louca em lugares e ocasiões mais interessantes” As orbes verdes revirando com a insinuação de sua ingenuidade, tolos eram quem pensavam isso, era mais que um rosto adorável. “É claro que sei, só não sei se é adequado esse interesse.” Ela possuía quase um tom malicioso, como se o perigo a atraísse, não era bem uma mentira mas andar com uma vampira poderia lhe gerar problemas. “Fico feliz que concorde comigo, acho que você vai conseguir me encontrar se quiser então eu posso te ajudar um pouco.” Deu de ombros tentando se conter um pouco e se afastar, mas não o conseguiu fazer. “As vezes eu faço isso, mas apenas o só quando estou resolvendo um caso, algo que não estou fazendo recentemente, estou focada em aprender a controlar meus novos poderes.” E esperava voltar logo ao trabalho, não podia se dar o luxo de apenas curtir a vida, não era imortal precisava fazer o possível enquanto ainda havia sangue em suas veias e ar seus pulmões. “Eu acho que até agora estou bem acompanhada, mas entendo seu ponto de vista, sentimentos podem ser nossa maior fraqueza mas também acredito que signifique força, você só tem que aprender como lidar com eles e usa-los ao seu favor, não é fácil, mas nada é” Ela dizia como se fosse um poema recitado em um livro, não tinha muita experiências mas talvez pudesse ajudar a outra assim como ela poderia tirar proveito daquela conversa. “Eu adoraria te arrastar para algum lugar privado e realizar seus desejos mas acho que hoje não vai dá, estou de serviço e não posso deixar as pessoas não mão, é mais que só um trabalho pra mim, é minha vida, quem sabe eu posso te ver de novo” Ela desejava que sim, se sentia um pouco desapontada por ter que dar um fim, inveja a outra por ser tão livre, a outra parecia viver a vida se medo apenas se jogando no que viesse e Aylla gostaria de ser assim, ela precisava parar de sentir tanto, nunca teria uma vida normal então porque lutava por isso? Era ridículo.“Talvez eu ainda possa de dar algo para se lembrar de mim” Sussurrou quase contra os lábios alheios, as mãos passeando lentamente pelas costas da vampira a puxando pra perto.
leonid-zherdev:
Chovia e trovejava naquela noite de Moscou, um mundano trancava a porta de seu apartamento, seu nome era Ivan e ele tinha um compromisso importante aquela noite, alias, tinha quase toda noite, era um juiz de leis mundanas, um dos bons, havia perdido a conta de quantos criminosos já havia colocado atrás das grades por crimes horríveis. Ivan estava ansioso e atrasado, tinha uma audiência aquela noite e tinha que chegar ao tribunal rápido, distraído pelo som da chuva ele não percebia a pessoa que se aproximava dele a passos firmes, passos pesados, raivosos e confiantes, que pareciam ficar mais pesados conforme se aproximava do Juiz. Ivan derrubava a sua chave quando a tirava da porta e se abaixava para pegar a mesma sem sequer perceber a grande figura que se posicionava atrás dele, forte, robusta e imóvel, punhos fechados de raiva e mesmo com a meia luz dos postes russos o banhando de uma forma que seus olhos ficavam ocultos, podia-se sentir que ele fuzilava o mundano com um olhar de ódio
Ivan se levantava e se virava, pronto para continuar a caminhar, mas esbarrava na figura, dando de cara com o tórax deste. O juiz apenas olhava para cima e a sua expressão se tornava de pavor ao reconhecer a figura. ele caia sentado, largando o guarda chuva que levava consigo - N… N… Não você!
A figura sequer respondia, apenas abaixava para alcançar o mundano, mas por sorte, talvez pela adrenalina, o juiz rolava no chão rapidamente, se arrastando e saia correndo pela rua, sem sequer olhar para trás, sabendo que seria seguido, na verdade… Seria caçado. O Juiz corria com toda sua força e fôlego, virando sempre que podia nas ruas, tentando despistar o seu perseguidor e após um tempo, acabava por entrar em um beco sem saída. Ofegante e desesperado, ele olhava desesperado para o beco reconhecendo o seu erro e então ouvia um som de uma lata de lixo sendo derrubada, que o fazia se virar apenas para ver a grande figura logo a frente do beco, parado, olhando diretamente para ele
-Não… Espere… Eu não… Eu só… - Ivan mal conseguia falar, tremia de medo, havia urinado nas calças, sabia muito bem quem era aquele. Mesmo se soubesse o que falar, a figura não ouviria.
A figura, sem demonstrar nenhuma expressão, entrava no beco com os mesmos passos firmes, derrubando o que estivesse em seu caminho, como se nada o parasse ou desacelerasse. Ele levantava os braços, direcionados ao Juiz e avançava para cima dele, que só tinha tempo de gritar em desespero, gritos que ecoavam por aquele beco junto do som que seguia de ossos quebrando e carne rasgando
No dia seguinte, a policia de Moscow havia sido chamada para atender as ligações preocupadas dos moradores do bairro, afinal naquela manha o corpo do Juiz Invan havia sido encontrado, sem a cabeça, restando apenas nacos de carne e pele rasgada, assim como uma grande poça de sangue seco. Seja lá o que fora, havia cortado a cabeça do juiz a dentadas, seja lá o que fez aquilo, não era humano. A unidade que chegava ali era nenhuma se não a de @xyllxxd tomara que ela tenha estomago para aquilo.
- Até quem fim mulher! - um dos policiais gritava no fundo assim que a ruiva entrava na delegacia, finalmente vestindo o uniforme. - Temos noticias quentes pra você, parece que temos um assassino ou animal a solta em Moscow, recebemos uma ligação, parece que o Juiz Ivan morreu ontem a noite, apenas reconheceram por causa da carteira pois o corpo foi totalmente dilacerado. Acha que pode dar conta? - outro disse com uma empolgação e certo medo afinal casos assim não eram tão comuns, deixavam todos apavorados e a policia não gostava nem um pouco de ser chamada de incompetente. - Você esqueceu quem eu sou? Vamos logo com isso, vou precisar que chame a legista e... ah você já sabe o que fazer me encontre no local do crime - Aylla apenas disse, firme e confiante em uma ordem antes de sair novamente, seria mais fácil se Kaspar estivesse alí para irem de carro mas já que o mesmo estava ocupado em outro caso tratou de pegar uma das motos.
Assim que chegou no local se aproximou da área restrita colocando as luvas descartáveis e tentar analisar a cena. - Então o que temos? - Disse um pouco mais alto para os outros policiais já presentes. - Não muita coisa, os moradores não viram nada apenas escutaram os gritos e quando vieram ver o que acontecia, bom viram isso - era de deixar qualquer um com estomago embrulhado mas pra aquelas pessoas era um pouco mais fácil, mas não evitava o enjoo, Aylla sentia o cheiro do sangue podre três vezes mais forte e era insuportável. - Não foi uma animal, é violento demais, animais não atacam assim, a legista já deu uma olhada? - a mesma tinha quase certeza que era um submundano mais não conseguia decifrar pelo cheiro que tinha ali, ainda não conhecia todas as criaturas daquele mundo. - Sim e disse a mesma coisa que você - aquilo não ajudaria muito, precisava de uma equipe extra. - Me mantenham informada - se afastou pegando o telefone mas antes que pudesse discar nos números para pedir ajudar seu parceiro Kaspar, avistou e bom uma ajuda dele seria melhor ainda e ainda mais pratico já que ele já estava ali, se aproximou. - Oi Leo, se você tá aqui quer dizer que foi um downworlder, não é?
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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