Até que ponto uma pessoa idealista,egoísta, individualista e narcisista pode chegar nas suas palavras, pensamentos, atitudes e omissões e por conta disso por que encontrar esse tipo de gente está ficando cada vez mais habitual e "normal" no nosso cotidiano e aí naturalizam tudo isso? Realmente eles chegam ao cúmulo do egoísmo, individualismo narcisismo, nestes seres não existe nenhum tipo de limite, são retroalimentados a todo instante pela crueldade cometida ao outros.Não podemos confundir individualismo com individualidade, nem a necessária função do ego em nossa mente com a doentia disfunção da mente de quem é egoísta. Não podemos também confundir amor próprio com narcisismo.0 narcisista se enaltece tanto diminuído o outro que acaba se prejudicando, levando a si próprio a sucumbir, ele é um ser humano no estado de total desequilíbrio psíquico latente que desencadeia um transtorno de personalidade. Esse tipo de pessoa tem baixa estima, manipula, finge, engana e abusa psicologicamente e as vezes fisicamente dos outros. Gostam de ter o controle em tudo, inclusive ensinando os outros como fazer qualquer tarefa, a mais simples que seja, para se sentir superior ao outro. Não sabem lidar com as emoções e geralmente fogem por acreditar que não vão ser controla- dos, tem pavor de se doarem ou se tornarem vulneráveis a alguém. Em todos os aspectos gosta de inferiorizar o outro e co- locar sempre o outro numa posição desfavorável e frágil para ser superior ao outro. São incapazes de amar. Gostam de ser ouvidos, mas nunca ouvem ninguém, pois acreditam serem superiores aos outros. Para chamar atenção, utilizam gritos, surtos, xingamentos e assim humilham os demais, mostrando dominação. Eles tem a indiferença, desamor e a frieza como armas que destrói quem se envolve com eles, são tão meticulosos, não sente culpa por nada e nem remorso, vai destruindo aos poucos os outros que estão ao seu redor, até vê-los sem nada e sem nenhuma capacidade de viver a vida. Eu não sei se existe uma correlação nestes casos destas condutas e práticas narcisista, egoísta e individualistas. Mas podemos compreender esta situação através da psicanálise, fazendo uma análise bem feita com os esses casos, vendo as recorrências e também a singularidade tão complexo da mente humana. A maioria dos desvios patológicos da psique, vem de acontecimentos na infância, por conta de uma negligência no primeiro ano de vida da criança pela mãe ou outra pessoa que poderia ter feito o papel dela com a criança, e posteriormente foi se manifestando já na primeira infância traços de personalidade narcisista, individualista e egoísta, que não foi tratado com rigidez e adequadamente pelo ego, por isso que hoje temos visto desencadeamento de tudo isto que vivenciamos no cotidiano quando encontramos essas pessoas.
Amadurecer é compreender que tem mais coisas nesta vida que não está no seu controle do que você imagina, que nem todos os tapas nas costas, seguidores, exibicionismo barato, esta corrida tresloucada para ter curtidas nas fotos são de fato uma prova de amizade. Melhor qualidade nas relações do que quantidade. Amadurecer faz parte do processo da evolução do ser humano, é quando a gente enxerga com uma nova ótica os fracassos e as vitórias de um outro modo, mais preciso, minucioso e pragmático. Nos tornamos mais observadores apurados. Amadurecer é saber quem nem sempre a gente fica com quem a gente ama, e tudo bem, se você se deu amor e nunca ninguém te amou, segue adiante, a gente não esquece quem partiu, mas lembrar não traz de volta, o passado serve para ficar lá no passado, como uma experiência. A gente às vezes é que partir, no melhor da festa e ser feliz com isso. A maturidade é ver quem nos feriu, humilhou, fez covardia, tentando ferir de novo, e ao invés de revidar ou sofrer, apenas ignorar. As consequências disso tudo é a maturidade, não é sorrir da dor, mas é enxerga-la, senti-la, ver cicatrizar, e entender que nenhuma dor dura pra sempre. Como ter maturidade e não se tornar um cafajeste frio ou mesmo canalha calculista e um babaca presunçoso ou ser trouxa e ingênuo cheio expectativas para a vida? Por que as pessoas curtem e tem como principio e esses dois polos como norteador para descrever como é ser homem? Essas são perguntas para refletirmos. São esse dois limites extremos que mais estigmatiza e traz a ignorancia como algo que deve ser tambem um requisito implícito para os relacionamentos na atualidade. Limitamos a essas duas opções. Julgamos rapidamente, sem dó e piedade, para alimentarmos os esteriotipos que já se firmaram na sociedade em suas estruturas. Vivemos neste jogo de match,curtidas e superficialidades, que traz a ideia das coisa, mas não é a coisa na sua realidade concreta. A maturidade sem a sabedoria é perca de tempo e nisso temos muito ainda a aprender.
Atraio o encanto. A chama. A carne. Meu corpo flutua desperto, acanhado e suspeito. Meio em desespero e ileso - pelado em mim mesmo - a pele descalça. Repouso. Leve. Em lençóis sórdidos de amor. Sem peso, não sobrou mais nenhum blefe. Arrisquei por um triz, e acabei rabiscando o fim. Atirei e me perdi. Pedi à piedade. Não há verdade no espelho. Quem sou eu no reflexo do outro? Quem me causa o efeito? O imperfeito é a causa, o acaso e o erro. Não me acuse por ser feito de falta. Por ser sujeito de palavras, eu não tenho palavra. Despejo todas no cinzeiro da sala. Atrelo-me à presença da presa. Solto a fera em palcos feridos. Esqueço-me das promessas tangíveis e inatingíveis. Escondo-me na coxia do espetáculo de aplauso falso e fácil. A luz se apaga. Tudo se acaba. Só me restam os resquícios da sobra. Uma alegria fosca. O limbo e o cheiro da fauna. A flora dos poros. O cheiro no pescoço. Os lençóis empoeirados. Os véus se desapegam da plateia. Bem nos holofotes, estão os fracos. Os fortes estão no cotidiano. Os corpos e seus copos na mesa. O silêncio após o show. Os pássaros sem suas asas. As flores sem esporos. Escoro-me na escória do que sou e se eu sou, então quem és tu? O esgoto da cidade me esgota. O agora é tudo que eu tenho. O desapego é o remate, o começo e meu único meio de chegar a outro fim que nunca vem por que vou muito além daquilo mesmo.
Imagine se eu estivesse de mau humor com você o dia todo, implicando e provocando você, e porque estávamos fora para jantar com seus amigos, você não poderia fazer nada sobre isso. Depois de um tempo, a noite chega ao fim, e dizemos adeus a todos os seus amigos. Você se despede educadamente antes de fechar a porta atrás do último convidado a sair. Estamos sozinhos agora. O que você faria comigo?
@sempre-poesiaa
Te amo demais....
Quando fevereiro chegar
Saudade já não mata a gente
A chama continua
No ar
O fogo vai deixar semente
A gente ri, a gente chora
Ai ai, ai ai
A gente chora
Fazendo a noite parecer um dia
Faz mais
Depois faz acordar cantando
Pra fazer (e acontecer)
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, uoh, uoh, uoh
Ninguém, ninguém
Verá o que eu sonhei
Só você, meu amor
Ninguém verá o sonho
Que eu sonhei
Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Eu vou te procurar
Na luz
De cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina, yeah, yeah
Me faz
Virar um astro incandescente
O teu amor faz cometer loucuras
Faz mais
Depois faz acordar chorando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, amor, amor
Ninguém, ninguém
Ninguém verá o que eu sonhei
Só você, meu amor
Ninguém verá o sonho
Que eu sonhei
Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Eu vou te procurar
Na luz
De cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina
Me faz
Virar um astro incandescente
O teu amor faz cometer loucuras
Faz mais
Depois faz acordar chorando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, amor, amor
Amor
Amor
Amor
A grande maioria das pessoas julgam sem conhecer os outros individuos, isso é fato, depois que julga, já anula o outro, invizibilizando o seu semelhante e assim inviabilizando qualquer chance de aproximação e empatia. O importante para essas pessoas é de alguma forma,levantar nossas falhas e escrachar para que todos vejam,é um tipo de linchamento moral.
Todo excesso tem uma grande falta,é um conjunto de julgamento sem restrições,é no excesso de julgamento alheio que a propria pessoa oculta seus erros, decadência, infelicidade e sua insuficiência de amor proprio. É fácil não? Abafar teu caos usando o alheio. Talvez seja por isso que a maioria não tem uma vida saudável e feliz, ficam apontando para os outros e se cobrindo, adoecidos pela indiferença e insensibilidade, dizendo-se perfeito ao analisar os outros.
Já podemos dizer que não iremos agradar ninguém, não somos pessoas ideais, somos uma partícula ínfima que está no meio de uma grandiosidade infinita possibilidades. Ela nos dá oportunidade de viver, errar, aprender, arrepender, tentar e buscar múltiplas alternativas.
Independente da situação, seja você mesmo. Autenticidade na medida certa nunca fez mal a ninguém. Estamos aqui por um tempo infimo e determinado. Então o que nos cabe é viver cada minuto, idealizando nossos objetivos, realizando uma carreira, manter um foco e claro, cuidar BEM de quem amamos, fazer o que é possivel nas nossas condições. Nada melhor do que ter por perto alguém que ocupa nosso coração. Que dar forças e incentivo para seguir em frente. Vamos nos preocupar menos, ser mais feliz, abraçar oportunidades, marcar nossa história, o nosso espaço.
Carregamos a fúria da beleza da vida,as nossas atitudes são reflexos da afrontosa teimosia de subverter o impensável e não se acomodar com utopias ou distopias requentadas, não se conter nas circunstâncias adversas, transpô-las e reverter os fracassos da melhor forma possivel, não aceitar o mediocre e ultrapassar o improvável. Esta beleza assusta,pois não pode ser comprada,nem doada,é intransferivel,ela corroe por dentro em quem vive a vida presa provavelmente na inveja, ganancia,ressentimento,rancor e maquinando o pior para atingir seu semelhante,destruir a vida dos outros,por isso não funciona para o mal. A força da beleza da vida move todos e todas coisas corajosamente,é inimiga do impossível,não aceita o inatíngivel e não admite o menos que lhe é justo e de direito.
Respiro poesia
Vivo dentro de um poema
Com mensagem submersa
Dividida entre o dilema
Da literal e subjetivo
Respiro poesia,
O meu ar cativo
A minha magia
Onde feliz vivo
A cada palavra, um novo verso
A cada verso, uma nova estância
Voo do mundo real ao mundo poético
Abraço a imaginação desregrada, dispersa Abandono o mundo monotono, ético
Autora: MarisaV
Fevereiro
Escute só,
isto é muito sério.
Anda, escuta que isso é sério!
O mundo está tremendamente esquisito.
Há dez anos atrás o Leon me disse
que existe uma rachadura em tudo
e que é assim que a luz entra,
não sei se entendi.
Você percebe alguma coisa
da mistura entre falhas e iluminação?
Aliás, me diga,
você percebe alguma coisa de carpintaria?
Você sabe por que foi que
meteram um boi naquele estábulo
ao invés de um pequeno rinoceronte?
Deve ter tido alguma coisa a ver com a geografia.
Ou com os felizmente
insolucionáveis mistérios
que só podem vir do misticismo asiático.
Um boi é um bicho tão … inexplicável.
Ainda bem!
O amor é um animal tão mutante,
com tantas divisões possíveis.
Lembra daqueles termômetros
que usávamos na boca
quando éramos pequenininhos?
Lembra da queda deles no chão?
Então!
Acho que o amor quando aparece
é em tudo semelhante
à forma física do mercúrio no mundo.
Quando o vidro do termômetro se quebra,
o elemento químico se espalha
e então ele fica se dividindo
pelos salões de todas as festas.
Mercúrio se multiplicando.
Acho que deve ser isso
uma das cinco mil explicações possíveis
para o amor.
Ah é! Eu gosto de você!
A luz entrou torta
por nós a dentro, mas, olha,
eu gosto de você!
A luz do verão passado
quebrou o vidro da melancolia
e agora ela fica se expandindo
pelas ruas todas,
desde aquele outro lado do Sol
até esse tremendo agora.
Hoje ainda faz bastante frio.
As cinzas ainda não aterraram
sobre as cabeças disfarçadas.
Tem gente batucando
suor e cerveja
pelas ruas da nossa cidade sul.
E na cidade norte,
há ondas de sete metros
tentando acertar no terceiro olho
dos rapazinhos disfarçados de cowboys.
[suspiro]
O mestre ainda não veio
decretar o começo da abstenção
e ... olha,
a luz ainda está conosco.
Sim,
o mundo está absurdamente esquisito.
Já ninguém confia
nas imposições dos perfeitos.
A esta hora na terra é um tanto carnaval,
um tanto conspiração,
um tanto medo.
Metade fé,
metade folia,
metade desespero.
E, provavelmente,
a esta hora,
uma metade do mundo está vencendo
e a outra metade dormindo.
Há ainda outra metade
limpando as armas,
outra limpando o pó das flores.
Mas, por causa do que me ensinou o místico,
eu acredito que agora exista alguém
profundamente acordado.
Alguém que esteja vivendo
entre o intervalo tênue
entre o sonho e a agilidade.
Suponho que ele saiba perfeitamente
que este começo de século
será nosso batismo do voo
para nossa persistência no amor.
João molhou a testa de Emanoel.
Os gritos das ruas
molham as testas de nossos corações.
De que lado você está,
eu não me importo!
De que garfo você come?
de que copo você bebe?
que posto certo você escolhe?
qual é seu orixá?
seu partido?
sua altura?
de qual de suas cicatrizes você cuida?
que pássaro você prefere?
quem é seu pai?
qual é seu samba?
Pinot noir ou Chardonay?
que protetor você usa?
qual é sua pele?
seu perfume?
qual político?
quantos amores você sonha?
em que Fernando?
em que Ofélia?
em que cinema?
em que bandeira?
em que cabelo você mora?
Qual dos túneis de Copacabana?
Reze para seus santos quando atravessar.
É… é impossível
viver no país de Deus.
Isso eu te dou de barato.
Mas, atravessar o gramado de Deus em bicicleta,
isso não é impossível, não.
Escuta, isso é sério!
Andamos crescendo juntos,
distraidamente.
As árvores crescem conosco.
Nossa pele se estende,
nosso entendimento teso, também!
O século cresce conosco.
O amor pelas ventas da cara do mundo,
também!
Quanto a um pra um
entre nós dois,
isso logo se vê.
Não sei nada sobre a paixão,
suspeito que você também não.
Mas, começo a entender
que o compasso da fé
está mudando a passos largos.
Dois pra lá e dois pra cá.
Portanto, escute.
Isto é muito serio!
Isto é uma proposta aos trinta anos.
Agora que o mercúrio
assumiu sua posição certa,
vem comigo achar
o meu trono mágico
entre a folhagem.
E, no caminho até lá,
vem dançar comigo, vem!
Matilde Campilho*